Por acaso um dia passo no teu espaço meu olhar no teu: entralaço
Sem carinho, sem abraço, sem beijo
Só o desejo e o tesão dominam
Sem troca de mensagem ou telefonema
A única coisa que queremos um do outro é sexo
Nada de habitual e futuro
De repente dá vontade e um de nós pula o muro
Enroscados feito animais selvagens no seringuete
Ha anos essa cena se repete
De tanto se repetir tornou-se habitual
Mas jamais se tornará banal
Vez em quando é a regra, casual
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