Na janela salpicada de blasfêmias, vejo mãos se apalpando. Crescem umas contra as outras com muita agressividade. Fora do campo de observação, o deserto respira uma fervura silenciosa. O noivo a noiva. Os convidados solenes um momentâneo pausa na briga. Atrás da cerca em uma urna estão as cinzas do que uma vez foi dito ser um homem. Nos batentes das portas mais adiante estão as cortesãs. Um grande mundo pequeno. É preciso sobreviver sem membros da anestesia.
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