Na floresta sem rosto e nevoeiro,
No poder da lua ardente,
Ao longo dos caminhos que vão para o céu
Havia um pássaro negro entre a folhagem.
Em seus olhos, azul-preto,
O luar brincava com faíscas,
E nas asas fortes e livres,
Deixou uma marca profunda.
Com um passo lento e cuidadoso,
Trilhando o caminho de uma vida,
Havia um pássaro com pensamentos ansiosos,
Sombra deixando para trás.
E na encruzilhada de uma vida apressada,
Ele congelou como se fosse a primeira vez,
Encheu meu coração com luz suave,
Tornando-se amor ao amanhecer.
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