Amar sem amor é avareza
Amar por amor é riqueza
Amar só pra evitar a tristeza
Amar sem amor é ausência
Mas se teu destino, este foste
A culpa do mesmo, tu tens
Pois a escolha que fizeste
Agora reporta teus bens
Amado sem ter o valor certo dado
Em arrependimento então chora
Mas deves aguentar o fardo
Da escolha que fizeste outrora
Terás um longo corredor
Em meio a chuva a correr
Pois não soube valorizar o amor
Agora é tarde pra se arrepender
O pêndulo balança o relógio
E marca o tempo do fim
Alcanças-te o lugar ao pódio
Mas o ódio te deixou assim
A última luminária da esquina
Estragada, se apaga agora
É o ultimato de uma vacina
Que a tua doença controla
Passo a passo nas poças de água
Sapatos molhados e sem guarda-chuva
Andares cabisbaixos
São lágrimas que unen-se a água da chuva
E o pêndulo agora cessa
E para de balançar
As horas no velho relógio regressam
E o tempo começa mudar
São tristes estas desventuras
Situações complicadas
Onde o amor que era ternura
Acabou em carícias rejeitadas
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