Para nos distrair do sofrimento, fazemos muitas coisas. E para lidar com o sofrimento, desenvolvemos nossa personalidade e identidade. Desenvolvemos estilo de vida, conexões e memórias e também algumas formas de ser feliz com esse sofrimento.
Talvez todos possamos nos tornar uma espécie de consciência unificada depois de morrer, que não tem individualidade ou mente própria.
Só a morte é o fim desse sofrimento, suponho. Mas todo mundo tem medo do que pode acontecer depois da morte, mesmo que não tenha medo da própria morte. Simplesmente medo.
Somos fadados a ser misantropos que sabem que não há controle de coisas como a morte. O medo é mascarado pelo ódio. Acabamos odiando a vida.
Mas o medo também pode nos fazer apreciar o presente, embora a maioria opte por ser pessimista em relação à vida. Considerando que a maior parte da vida segue um caminho que está longe de ser do nosso agrado.
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