Vasculhando memórias passadas,
Tossir e espirrar a poeira do sótão,
Me deparei com meu livro de fantasias,
Ainda claro, limpo e livre de ferrugem.
Em meu livro, residem meus versos de infância,
Quando eu, tinha acabado de começar a rabiscar,
E vasculhando as páginas,
Estava hipnotizado pela baba da minha infância.
Páginas marcadas por tintas, bem moldadas e esculpidas...
Linhas dispostas em estrofes com mensagens ocultas,
Percebi então, desde a infância fui esculpido,
Ser como Shakespeare, um poeta para sempre.
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